Para furar o segredo do sucesso do jornal schizophrène - obra que deu origem ao filme sob o mesmo título -, seria posteriormente fácil invocar o recurso ao cinema como meio para desencadear um ressalto comercial. Fáceis e injustos para a obra da Sra. Sechehaye porque é com efeito a partir do 1951 que o livro tinha começado a exceder as fronteiras européias, primeira data de publicação em Nova Iorque. |
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Se não é suficiente ir do filme ao livro para elucidar a repercussão da obra sobre o público, ainda bem mais arriscado seria o movimento que consistiria a racionalizar o sucesso cinematográfico de Nelo Risi o facto de que foi tirada de uma obra a sucessos. Porque sucesso cinematográfico houve. E enquanto se assinala a expansão de elogios que nutriu os artigos críticos da época, definitivamente abandona-se o querer explicar a influência de um pelo outro. Accessit ao festival de Veneza 1968. menção especial aos VIII encontros internacionais do filme para a juventude de Canes. Completamente, nove recompensas aos festivais onde foi apresentado. um resultado do qual, como para o livro, reencontram-se os vestígios, entre numerosas traduções para o público estrangeiro. A começar pela França ainda que Ghislaine d'Orsay no papel era francês, pela produção era italiano. Mas igualmente na Alemanha onde reencontramos a existência no Humbold-Universitât de Berlim. |
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Em Itália, naturalmente, e certamente em Espanha dado que nesta língua, é um banco de dados cinematográficos da América do Sul, no Uruguai exactamente, onde descobrimos uma versão. Aqui ainda, nós não nos entregamos a uma investigação vivando a posicionar qualquer lugar depositário da obra (nós não referinos nem as Estados Unidos, nem o Japão) - um tarefa impraticável tanto para o filme como para o livro -, mas teríamos poderemos lugar para pensar ou pelo menos esperar que, através mediação de laboratório e da possibilidade a preencher o formulário, nós teriamos pouco a pouco uma geografia à escala mundial de impacto no caso de renée que poderia desenhar se ao fio do tempo. Nós tinhamos dito uma palavra de Ghislaine d'Orsay. Impossível de concluir sem recordar a presença de Margarita Lozano no papel de Dra. Branca na brilhante carreira que realizou (participação em trinta e cinco filmes do aval um deles Manon das fontes) e de sublinhar tanto quanto a do actor italiano umberto Raho. |
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